Juliana Marins, brasileira que morreu após cair na encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, permaneceu viva por cerca de 32 horas antes do falecimento, segundo conclusão de peritos brasileiros após uma segunda autópsia. A estimativa foi baseada no desenvolvimento de larvas encontradas no corpo. Ela teria agonizado entre 10 e 15 minutos após a segunda queda.
Juliana caiu por uma encosta de 650 metros de profundidade, após duas quedas sucessivas, sendo a primeira de aproximadamente 220 metros e a segunda seguida por uma descida final de mais 310 metros. A equipe de resgate levou cerca de quatro horas após o acidente para iniciar as buscas. O corpo foi resgatado após sete horas de operação.
Segundo laudo da primeira autópsia, feita na Indonésia, a causa da morte foi trauma torácico grave, com múltiplas fraturas e hemorragia interna. A hipótese de hipotermia foi descartada, apesar das baixas temperaturas no local e da ausência de roupas adequadas. Juliana morreu entre 50 minutos e pouco mais de 12 horas antes de ser resgatada.
COM INFORMAÇÕES: UOL