Liminar que mantinha Murilo Guimarães na prefeitura de Muaná é derubada por Dias Toffoli

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O ex-prefeito é acusado de desvio de cerca de R$ 230 milhões da saúde pública e de outros crimes contra a administração pública

O ministro do Superior Tribunal Justiça (STF), Dias Toffoli, derrubou a liminar que mantinha Sérgio Murilo Guimarães (PR) no cargo de prefeito do município de Muaná, no arquipélago do Marajó. Ele foi cassado pela Câmara de Vereadores do município, em 2017, acusado de desvio de cerca de R$ 230 milhões da saúde pública e de outros crimes contra a administração pública.

A decisão, publicada nesta segunda-feira, 17, e assinada digitalmente pelo ministro do DTF, Dias Toffli, coloca o Vice-Prefeito Éder Magalhães (Biri), ao cargo de gestor do município situado no Arquipélago do Marajó.

Murilo Guimarães foi reeleito em 2016 e cassado pela Câmaral de Vereadores em 2017, acusado de desvio de verbas da saúde pública (R$ 230 milhões) e de falsificação de documentos da gestão municipal. Ele retornou ao cargo com liminar judicial e em janeiro deste ano de 2020, o Tribunal de Justiça do Pará reafirmou a decisão da Câmara Municipal, mantendo a cassação de Guimarães.

Muaná é um município com cerca de 38 mil habitantes, segundo censo prévio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como todos os municípios paraenses, a população local é carente de saneamento, água potável, geração de emprego e renda, educação e saúde públicas. Mas, a remuneração do prefeito municipal chega à cifra impressionante de R$ 21 mil, conforme consta no Portal da Transparência no site da própria Prefeitura Municipal.

O valor é maior que a remuneração do prefeito da capital paraense, que é de R$ 19,7 mil.

Fonte: Roma News

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