Marco Maciel, nascido em 21 de julho de 1940, Recife, Pernambuco, foi um político brasileiro de grande relevância, com uma longa trajetória que incluiu mandatos como deputado federal, senador, governador de Pernambuco (1979-1982) e vice-presidente da República em dois mandatos consecutivos, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Ao longo de sua carreira, destacou-se pela habilidade de articulação política e por seu perfil discreto e conciliador.
Ideologias
Embora estivesse ligado aos setores conservadores, Marco Maciel era um defensor do diálogo e da construção de consensos. Ele integrou a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação do regime militar, e, posteriormente, o Partido Democrático Social (PDS) e o Partido da Frente Liberal (PFL). Com a redemocratização, foi um dos principais articuladores do apoio à política de transição.
Negou Apoio ao Regime Militar?
Maciel nunca se opôs publicamente ao regime militar, mas também não esteve entre os seus principais líderes ideológicos. Após a abertura política, apoiou a transição democrática e teve papel relevante na formação da Nova República, integrando movimentos que buscavam ampliar a liberdade política.
O legado
Marco Maciel é lembrado como um político ético, defensor do diálogo e do entendimento nacional. Seu estilo conciliador e a valorização da estabilidade política marcaram sua atuação. Como vice-presidente, trabalhou para garantir a governabilidade e foi um símbolo da aliança entre forças políticas diversas no Brasil.
Morte
Marco Maciel faleceu em 12 de junho de 2021, aos 80 anos, em Brasília, vítima de complicações da doença de Alzheimer, com a qual conviveu por vários anos. Sua morte gerou comoção e homenagens de diferentes setores políticos, que destacaram sua contribuição para a democracia brasileira.