Líder religioso sobe o tom contra ministro Alexandre de Moraes e chama magistrado de “criminoso”
O pastor Silas Malafaia protagonizou cena de confronto ao deixar a delegacia da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20). Após prestar depoimento, o líder religioso foi recebido por apoiadores e disparou: “Vai ter que me prender para me calar”.
Malafaia direcionou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a quem chamou de “criminoso” perante jornalistas e seguidores. “Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que venho denunciando há 4 anos”, afirmou o pastor, questionando ainda o que classificou como “crime de opinião” no país.
O mandado cumprido pela PF incluía busca pessoal e apreensão de celulares do religioso, citado em relatório entregue à Suprema Corte. As investigações revelaram mensagens trocadas entre Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
Nas conversas, o pastor orientava Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a publicarem conteúdos nas redes sociais pedindo anistia. Os diálogos também mostram Malafaia repreendendo Eduardo por discursos considerados “nacionalistas”.
Destaques:
- Malafaia desafia autoridades: “Vai ter que me prender”
- Pastor acusa Moraes de estabelecer “crime de opinião”
- PF apreende celulares e cumpre mandado judicial
- Mensagens revelam orientações a Bolsonaro sobre anistia
- Religioso critica Eduardo Bolsonaro por postura nacionalista
Fonte: Correio Braziliense