A declaração de Paul Krugman sobre as tarifas de 50% impostas pelo governo dos EUA ao Brasil foi feita em um contexto específico. Krugman, economista ganhador do Prêmio Nobel e colunista do The New York Times, criticou a política comercial do ex-presidente Donald Trump, classificando-a como “maligna e megalomaníaca” devido aos seus impactos negativos nas relações comerciais e na economia global.
Taxação é retratada como punição pelo fato de o Brasil ter levado o ex-presidente Jair Bolsonaro a julgamento, destacando que ele perdeu a última eleição, mas tentou se manter no poder por meio de um golpe que anulasse o resultado.
“Trump agora tenta usar tarifas para ajudar outro aspirante a ditador. Se alguém ainda acreditava que os EUA estavam do lado certo da história, isso deve fazer repensar.”
“Trump mal finge ter uma justificativa econômica. É tudo sobre punir o Brasil por colocar Jair Bolsonaro em julgamento.”
“Trump realmente acha que pode usar tarifas para intimidar uma nação com mais de 200 milhões de habitantes, que nem sequer depende tanto do mercado americano, a abandonar a democracia?.”
“Não desprezem isso. Estamos testemunhando mais um passo terrível na decadência do nosso país.”
Contexto das críticas de Krugman:
-
Guerras comerciais: Krugman é um crítico frequente de medidas protecionistas, argumentando que tarifas excessivas prejudicam tanto os EUA quanto seus parceiros comerciais, como o Brasil.
-
Impacto no Brasil: Em 2019, o governo Trump ameaçou aumentar tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiro, o que poderia afetar setores importantes da economia do Brasil.
-
Visão de Krugman: Para ele, essas medidas são mais baseadas em “ego político” do que em estratégias econômicas sólidas, daí o uso do termo “megalomaníaco”.
Posição do Brasil:
O Brasil, como grande exportador de commodities, tem buscado negociar acordos para evitar barreiras comerciais. A retórica de Krugman reflete preocupações de que políticas protecionistas dos EUA possam desestabilizar economias emergentes.