Vozes oposicionistas afirmaram aos quatro cantos que a esquerda (as) estava em crise, na UTI, alguns foram mais longe e disseram ” a esquerda morreu“, porém essa esquerda elegeu o presidente Lula, superando a maquina do governo utilizada por Jair Bolsonaro de forma criminosa e jamais vista no país. Os sociais democratas voltaram ao poder, porém seus nomes ainda são “os mesmos”, o uso da expressão não é depreciativa, e sim provocativa e reflexiva, no sentido de que é preciso pensar no futuro, em novas lideranças que consigam dialogar com os novos tempos, com as novas mentes.
No Pará assim como no Brasil ao falar da “esquerda” se vem em mente o Partido dos Trabalhadores, ainda que o PSOL de Lívia Duarte, e PSB de Fábio Figueiras, também sejam de esquerda, e o PDT de Adriano Coelho se situe mais na centro-esquerda. Porém, é o PT que assume a dianteira no espectro político-ideológico de esquerda.
Dito isso, o PT paraense tem grandes nomes já consagrados pelas urnas, como Beto Faro quatro vezes deputado federal, hoje Senador da República, Airton Faleiro com quatro mandatos como deputado estadual e agora em segundo mandato como deputado federal. Outro petista com nome de relevância é o de Carlos Bordalo com cinco mandatos de deputado estadual.
Todos os petistas citados acima tem seu lugar garantido na história petista no Pará, porém são de uma geração prestes a passar o bastão e deixar o legado, isso é natural da vida e da política.
Esquerda
À “esquerda” paraense precisa assumir seu papel político e ideológico condizente com sua história no que compete a igualdade, distribuição de renda, equidade e políticas sociais. Não estou querendo dizer com isso que a mesma abrace o conceito “ideal” de esquerda, e sim o seu sentido “realista” tendo sua utopia como ponto de partida e não como um fim em si mesmo. Mas, como ser “esquerda” realista sem perder de vista sua real missão? Se perder de vista sua missão deixará de ser protagonista no Pará. É preciso voltar a ser protagonista no Pará.
E o Dirceu Ten Caten?
Dirceu Ten Caten, 33 anos, é natural de Marabá, advogado, está em seu terceiro mandato como deputado estadual. Líder político carismático, educado, entende a realidade do paraense e por isso se conecta bem com o povo.
No cenário atual da esquerda paraense acredito ser impossível falar do futuro dos sociais democratas no estado, sem considerar fortemente Dirceu Ten Caten, por sua juventude, capacidade e equilíbrio de ideias, em razão de seu bom relacionamento com o povo, e com a boa conduta e articulação entre seus pares de parlamento.
O futuro da esquerda no Pará se confunde estritamente com o Partido dos Trabalhadores, partido esse que precisa voltar a sonhar em governar o estado. Mas, para isso necessita urgentemente estruturar a plataforma na qual suas lideranças ganhe de fato a projeção que necessitam para lançar candidatura ao governo. Nesse contexto Dirceu Ten Caten que já lançou pré-candidatura para a prefeitura de Marabá parece ser o melhor nome para um futuro mais promissor do PT e de toda social democracia no Pará.
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