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A tentativa de instituir o “Sistema de Voto Preferencial” não vingou, os deputados nesta manhã de quinta-feira (12) por 388 votos derrubaram a proposta da PEC (Proposta de Emenda à Constitucional), caso aprovada passaria a valer a partir de 2024. O destaque do PT (Partido dos Trabalhadores), contrário ao novo sistema foi aprovado por 398 votos a 36.
Neste sistema que valeria somente para os cargos de presidente, governadores e prefeitos, o eleitor escolheria cinco (5) nomes, candidatos, pela ordem de preferência, no final o mais votado seria eleito. Mas em caso de nenhum dos candidatos alcancarem a maioria absoluta, a decisão seria feita baseada em critérios adotados.
O Voto Preferencial enterraria a ideia de segundo turno, o que para alguns deputados não seria ideal uma vez que o brasileiro já se abituou ao rito.
Outro ponto é que o novo sistema caso fosse aprovado acabaria ou minimizaria de forma acentuada a polarização hoje tão evidente no país. Como publicou o jornalista Rafael Neves, da UOL (Universo Online), a fala do deputado Tiago Mitraud, do Novo, favorável ao sistema, afirmou “Hoje os partidos de centro nem são considerados. [Os eleitores] só vão em busca da polarização”.
Alguns parlamentares julgarem ser a proposta muito complexa para ser colocada em prática.