
O planejamento sucessório é uma ferramenta jurídica cada vez mais utilizada por famílias que desejam evitar litígios e preservar o patrimônio. Ele permite organizar a transmissão dos bens de forma antecipada e segura, respeitando a legislação vigente.
Com o aumento da diversidade nas formações familiares — uniões estáveis, recasamentos, filhos de diferentes relações — o planejamento sucessório se torna ainda mais relevante. Ele pode envolver testamentos, doações em vida, criação de holdings familiares, entre outros instrumentos.
Além de evitar disputas judiciais, o planejamento pode contribuir para a economia de tributos, especialmente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), cuja alíquota varia entre os estados.
Outro aspecto importante é a possibilidade de garantir a proteção de entes vulneráveis, como filhos menores ou pessoas com deficiência, por meio de cláusulas específicas ou instituições de curatela.
Assim, o planejamento sucessório não é apenas uma questão patrimonial, mas um verdadeiro gesto de cuidado com os entes queridos, evitando incertezas e conflitos após a morte de um familiar.